domingo, 8 de junho de 2008

Senhores políticos e deputados... ASSIM NÃO DÁ !!!

Dentro da normalidade a que nos obrigámos perante os nossos leitores, no âmbito da rubrica «Deputados ao acaso», publiquei ontem a biografia/curriculum de dois deputados e não de um só, como vem sendo normal.
Tal decisão baseia-se no facto de os deputados, de formação e partidos diferentes, pertencerem ambos a uma das comissões eventuais da Assembleia da República
- "Comissão Eventual para o Acompanhamento das Questões Energéticas".
Confesso humildemente que ontem
, quando da publicação no blog dessas biografias, tive uma vontade irresistível de comentar imediatamente o que talvez algum leitor mais curioso podia desde logo "desmascarar", se se desse ao trabalho de consultar o site do Parlamento, já que tudo o que aquí se publica é do conhecimento público por consulta do mesmo.
Mas creiam que ontem teriam certamente uma análise muito a quente
, cheia de impropérios do tipo "filhos da puta", "cabrões", "chulos", "cambada de oportunistas", "vigaristas", e outras coisas do mesmo tipo que me vieram à ideia.
Para que isso não acontecesse e para que pudéssemos voltar ao trilho com um mínimo de serenidade decidi "encabrestar o touro" e só agora vou iniciar os comentários que julgo apropriados ao assunto.
Começo por referir que não reconheço a nenhum dos deputados formação apropriada ao exercício das suas funções na referida comissão - um, o deputado Renato Sampaio do PS, tem como habilitações literárias o «Curso Geral dos Liceus» e dele falaremos adiante. O outro, o deputado Agostinho Lopes do PCP, embora tendo uma licenciatura ela é em Engenharia Química Industrial e o deputado só realça do seu passado profissional o facto de ter sido professor do ensino secundário.
Apesar de tudo e em relação a este último deputado, verifica-se que foi o "relator" final do único projecto-lei de jeito da referida comissão, apresentado pelo PS com a subscrição de vários deputados deste partido, donde consta o nome de Renato Sampaio, que certamente de energia só sabe assinar de cruz.
Trata-se do "PROJECTO DE LEI N.º 444/X (3.ª) ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE INFORMAÇÃO RELATIVAMENTE À FONTE DE ENERGIA PRIMÁRIA UTILIZADA".
É nestas alturas que me apetece dizer ao Sr. Carvalho Pinto de Sousa
, vulgo José Sócrates, pseudo-licenciado em Engª Civil pela conceituada Universidade Independente, pelas cinco cadeiras que aí fez todas com o seu amigo e em regime de "fax" (novo regime de frequência em que se baseou ao promover a passagem de ano a qualquer aluno que não vá às aulas nem tenha aproveitamento!), que vá prá...
E já que anda a "oferecer" diplomas do 9º e 12º anos, caramba, que arranje lá uma licenciaturazita ao seu amigo e camarada Renato Sampaio, Membro da Comissão Nacional do PS, para que ele não ande aí a armar aos cucos...sem um canudinho !
É que este senhor, com o «Curso Geral dos Liceus», afirma na sua biografia ter por profissão - CONSULTOR DE EMPRESAS (!!!???)
Ah, e já agora uma que fique bem com o teor da outra comissão parlamentar à qual o «iletrado» faz parte - a "Comissão de Defesa Nacional".
Já estou a vê-lo, nos meetings da NATO e em representação do Ministro da Defesa, a representar Portugal nas decisões sobre defesa Europeia e do Atlântico Norte.
Para mim, que para ser Engenheiro a sério pelo IST, Pós-Graduado em Gestão de Empresas pela UC, Especialista em Projecto de Construções Soldadas pelo ISQ, Engenheiro de Performance da Airbus e da Boeing, etc.., tive de "suar as estopinhas", só me apetece abrir as janelas do carro lá pelos lados de S. Bento e atirar-lhes os canudos todos, o que iria causar uma gigantesca luta pela sua posse por parte das larguissimas dezenas de «iletrados» que ocuparam o nosso Parlamento!
Valha-nos a honestidade (ou será que lhe fugiu a boca para a verdade ?) do deputado Agostinho Lopes, Membro do Secretariado e da Comissão Politica do Comité Central do PCP, que na sua biografia e quanto à sua profissão afirma ser - FUNCIONÁRIO DO PCP.
Aquilo que sendo a grande maioria, FUNCIONÁRIOS DO PARTIDO, nunca tiveram a coragem de afirmar !
E assim vai a nossa democracia representativa (de quê e de quem ?).

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