segunda-feira, 16 de junho de 2008

Chumbo do Tratado de Bildelberg pela Irlanda. E agora ?




Chumbo no referendo na Irlanda


O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luis Amado, considerou hoje ser “difícil” o Tratado de Lisboa entrar em vigor na data prevista, 1 de Janeiro de 2009, mas mostrou-se “confiante” na resolução do problema colocado com o “não” da Irlanda.“

"Se for preciso mais tempo para encontrar uma solução, é preferível do que impor soluções forçadas”, disse Luís Amado à entrada da reunião de hoje dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na cidade do Luxemburgo, que antecede o encontro de chefes de Estado e de Governo da UE de quinta e sexta-feira em Bruxelas.

Luís Amado assegurou que “há várias ideias” e tentou desdramatizar a situação, recordando que tanto o Tratado de Maastricht (1992) como o de Nice (2001) passaram por situações idênticas, entrando em vigor mais tarde do que o previsto.

Há várias opções. Mas primeiro temos de ouvir o Governo irlandês, dar todo o espaço ao Governo irlandês, que se empenhou muito na aprovação deste tratado”, disse.

O chefe da diplomacia portuguesa mostrou-se confiante em que os 27 irão “encontrar, seguramente, uma saída para esta situação” (???).
Numa altura em que 18 Estados-membros já ratificaram o Tratado de Lisboa – assinado pelos líderes europeus na capital portuguesa a 13 de Dezembro passado –, a Irlanda, o único país a realizar uma consulta popular por imperativos constitucionais, rejeitou o documento, com o “não” a alcançar 53,4 por cento dos votos, contra 46,6 por cento do “sim”.

Para entrar em vigor, o Tratado tem de ser ratificado pelos 27 sem excepção.

Esta situação, comprometedora para os governantes que assinaram o Tratado e que tudo têm feito para evitar referendar o mesmo, optando por ratificações parlamentares mais pacíficas, não parece ter uma saída fácil como os nossos "Porreiro pá´s" querem fazer crer.

É que, por muita capacidade de "trapalhice" e "virar casacas" que os políticos do burgo e seus parceiros europeus tenham, por muita experiência que tenham em comer "sapos" e "elefantes", foram eles próprios que, inspirados no «nacional-porreirismo-pá», escreveram preto no branco que o Tratado, para entrar em vigor, tem de ser ratificado pelos 27 sem excepção.

Ou será que o Governo Irlandês vai passar a fazer um referendo mensal até que os seus cidadãos aprovem o mesmo ?

Por mim, e pedindo desculpa aos irlandeses pela «maldade» sugiro um proceso mais eficaz:
Emprestamos-lhes os nossos pequenos Cavaco, Sócrates e Alberto João bem como o nosso Parlamento por uns tempos. Aposto que os Irlandeses não aguentam mais de um mês e assinam logo tudo de cruz...

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