domingo, 27 de julho de 2008

O absurdo em que se transformou este País da treta e todos os seus pseudo-políticos em geral


Insólito - Vários ministros fizeram queixa do seu colega da Agricultura ao primeiro-ministro

Veto de bolso para agradar ao chefinho
Não, não é a silly season. É a mais pura realidade do que se vai passando num Governo fortemente abalado pela crise internacional e doméstica, que deitou o optimismo e o bom senso borda fora.

A história, desta feita, envolve o inevitável ministro da Agricultura, Jaime Silva, vários colegas do Governo e o próprio José Sócrates.
Fortemente abalado pelo facto de o primeiro-ministro ter chamado a si as negociações com as organizações de agricultores, Jaime Silva não perdeu tempo a tentar recuperar a confiança de Sócrates.
Para o efeito, escolheu uma forma original.
Sempre que um diploma do Governo, aprovado em Conselho de Ministros, merecia alguma reserva do primeiro-ministro, e tinha de ser assinado por si, era certo e sabido que ia parar a alguma gaveta do seu gabinete do Terreiro do Paço.
Os outros ministros começaram a estranhar tanta demora na circulação dos diplomas que acabaram por descobrir a tramóia. Contaram de imediato a história a José Sócrates que nem queria acreditar no que ouvia. De telemóvel na mão, tentou saber o que se passava. E a resposta foi verdadeiramente surpreendente. Jaime Silva dizia-lhe, convicto, que andava a fazer o veto de bolso porque pensava estar a fazer-lhe um favor.
António Ribeiro Ferreira, correioindiscreto@correiomanha.pt
Publicado no Jornal Correio da Manhã de 25.07.2008
Por outro lado, a lider do maior partido da oposição, que não conseguiu unir o tri-partido em que se transformou o PSD, põe-se em bicos de pés e saltos altos, com o ar tenebroso que se lhe conhece e em quem Tim Burton se baseou para o filme "A Noiva Cadáver", e diz solenemente:

"Não vou pedir a maioria absoluta"


Ah!Ah!Ah! Se o ridículo matasse, estavam todos mortos, o que seria talvez a nossa salvação. Se fossem japoneses, a sua noção de «honra» obrigava-os a fazer "Hara-Kiri" imediatamente !

Como são portugueses, estão todos de férias a dizer disparates e a gozarem dos rendimentos que os tachos do Bloco Central lhe garantiu.

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