quinta-feira, 30 de junho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

AMI - Fernando Nobre & Cia





A Fundação/ONG AMI

Conselho de Administração:
Fernando Nobre, Leonor Nobre, Luisa Nemésio, Carlos Nobre, José Luis Nobre, Rafael Reis, Serafim Jorge

Directores:
Fernando Nobre (Geral), Leonor Nobre e Luisa Nemésio (Adjuntas), Isabel Nobre (Assessora)

Conselho Fiscal:
Presidido por Manuel Dias Lucas e não indicados os seus elementos no organograma

Ambiente, Contabilidade e Gestão Financeira:
Luis Nobre Lucas, Feliciano Antunes e Manuel Dias Lucas

Acumulação de funções a nível intermédio:
José Luis Nobre (Logística Nacional e Internacional)


Relacionamentos curiosos:

Luísa Nemésio - mulher
Carlos Nobre - filho
José Luis Nobre - filho
Alice Nobre - filha
Isabel Nobre - filha
Leonor Nobre - irmã
Manuel Dias Lucas - marido de Leonor Nobre
Alice Nobre Lucas + Luis Nobre Lucas - filhos de Leonor Nobre e Manuel Dias Lucas, portanto sobrinhos de  Fernando Nobre

Veja aqui o organograma original: Organograma da AMI constante do seu site

Veja aqui o balanço de contas de 2009 (pg. 79/84): Balanço de contas de 2009
Com realce para o valor de 6 967 542,18 euros de subsídios recebidos (conta 74)

Alguém consegue ver semelhanças com o futuro aumento do IVA ?


O
Estado
das
Finanças
do
Reino
e o
Aumento
de
Impostos

Diálogo entre  Jean-Baptiste Colbert e o Cardeal Mazarino


Jean-Baptiste Colbert (Reims, 29 de Agosto de 1619 - Paris, 6 de Setembro de 1683) foi um político francês que ficou conhecido como ministro de Estado e da economia do rei Luis XIV.
Jules Mazarin, nascido Giulio Raimondo Mazzarino e conhecido como Cardeal Mazarino, (Pescina, 14 de Julho de 1602 - 9 de Março de 1661) foi um completo estadista italiano radicado em França que serviu como primeiro-ministro de França de 1642 até à sua morte. Mazarino sucedeu ao seu mentor, o Cardeal Richelieu.

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter, se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros!

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E, então, os ricos?

Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: são os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais!... Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.

terça-feira, 28 de junho de 2011

As campanhas do bacalhau e eleitorais

Alegorias meditabundas

Tal como em 1966 o Santa Maria Manuela saiu em busca do longinquo peixe que os portugueses preferem mas não têm nas suas águas, assim sairam de casa no passado dia 5 de Junho de 2011, inebriados pelo «fado» que os persegue, em busca do peixe seco disponível no momento...ou então a caminho dos "Algarves" onde, quais lontras, se empilharam na areia olhando nostalgicamente para os lado do meridião à espera de algum qualquer tsunami, que isso de D. Sebastião já quase todos não sabem do que se trata !

E a realidade é que, peixe disponível e em boas condições não existe por cá há muito...e a marinha foi-se como os anéis nos dedos ! Peixe do tipo "THE BIG FISH", imaginado em tom de guitarra de 12 cordas e por Tim Burton, não por qualquer rapaz das velhas, das novas ou das novíssimas oportunidades.

Oportunidades que tivémos e que desbaratámos ao som de slogans e incompetências inúmeras, umas atrás de outras...à espera de um Pai Salvador, qual esse que até ao momento só encontrámos num cheio de "tabus" e aínda por cima mudo ! Claro que os provérbios populares são sábios e bem verdade é que "quem pouco fala menos hipótese tem de dizer asneiras e até o seu silêncio aparenta conhecimento profundo". (adaptação livre do conhecido "Quem muito fala, pouco acerta")

Estas são algumas palavras para aqueles que tenham a capacidade de entender o sentido das campanhas, quer seja a do bacalhau quer a de outras...e do «fado» a que parece estarmos condenados.

Alguns tê-la-ão certamente. Quanto à maioria dos que constituem este reino de Liliputianos já não estou tão certo.


O navio Santa Maria Manuela gémeo do Creoula na pesca do bacalhau na campanha de 1966 nos bancos leste da Terra Nova, e Davis Straits, a oeste da Gronelândia. (15 minutos)

Santa Maria Manuela em 1966 (National Film Board do Canadá) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.

domingo, 26 de junho de 2011

Caricatura do Sistema Educativo actual

Avaliação de um exercício colocado a um aluno nos tempos que correm...e sua correcção por parte de professores face aos tempos modernos e à NOVA ATITUDE a assumir segundo as novas correntes da Educação.

QUESTÃO PROPOSTA:

6 + 7 = ?

A . EXERCÍCIO FEITO PELO ALUNO:

6 + 7 = 18

B . ANÁLISE:

A grafia do número seis está absolutamente correcta;

O mesmo se pode concluir quanto ao número sete ;

O sinal operacional + indica-nos, correctamente, que se trata de uma adição;

Quanto ao resultado , verifica-se que o primeiro algarismo (1) está correctamente escrito - corresponde ao primeiro algarismo da soma pedida. O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente - repare-se na simetria, considerando-se um eixo vertical ! Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos.. a sua intenção era, portanto, boa.

C . AVALIAÇÃO:

Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que:

A atitude do aluno foi positiva: ele tentou!

Os procedimentos estão correctamente encadeados : os elementos estão dispostos pela ordem precisa.

Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável.

Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias... - realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qualquer exercício...

Em consequência, podemos atribuir-lhe um...

..."EXCELENTE"...

...e afirmar que o aluno...

..." PROGRIDE ADEQUADAMENTE"!!!

Morte e ressurreição Keynes - explicação clara como a água de Julián Pavón

Caro(a)s amigo(a)s

Como sabem perfeitamente, a nossa vida «económica» e dos nossos antepassados dos últimos dois séculos e meio tem-se dividido entre uma guerra terrível entre a teoria do liberalismo económico puro da famosa "mão invisível" de Adam Smith (1760), pela qual o mercado funcionaria maravilhosamente e em perfeito equilíbrio sem a intervenção exterior de qualquer agente corrector, e a teoria de Keynes (1930) que admite correcções por parte de agentes exteriores ao mercado puro - tal como o Estado, de modo a corrigir algumas distorções do funcionamento desenfreado da dita «iniciativa pessoal - self interest» em que se baseia o liberalismo económico puro, nascido já no sec. XVI na sequência do mercantilismo.

A este propósito, e numa demonstração notável de simplicidade e capacidade pedagógica no ensino da teoria de Keynes, dos seus fundamentos, virtudes e defeitos, recomendo vivamente atavés do seguinte link uma exposição do professor catedrático espanhol Julián Pavón Morote, Director da Universidade Politécnica de Madrid - CEPADE-IEN sobre a Teoria de Keynes.

Deliciem-se então com esta maravilhosa "aula"

http://www.youtube.com/watch?v=mk6vgZGdar8&feature=channel

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vergonhas, teimosias e derrotas nesta democracia...

O cidadão comum conhecia o Dr. Fernado Nobre através da exposição mediática que os meios de comunicação social, nomeadamente os televisivos, lhe grangeavam pela sua ligação à AMI.

Figura de grande empatia e certamente respeitado por todos, ligada a uma causa nobre, entrava-nos em casa frequentemente através de reportagens vindas de locais de tragédia, trazendo por isso a si agarrada toda a dose de solidariedade que por vezes o povo português é capaz de manifestar.

Certamente que a maioria de quem o via nessas alturas não mostrava interesse especial em saber mais sobre a origem e percurso de vida deste homem, até ao momento em que um dia o mesmo se resolveu apresentar como candidato à Presidência da República, auto-associado a uma postura alegadamente  "independente" dos partidos políticos, mas "encostado voluntàriamente" ao BE e assumindo-se como a cabeça de um «movimento de cidadania» pretenso congregador de todo o descontentamento que, como se verificou uma vez mais, se traduz numa abstenção crónica acima dos 40% e que só interessa a quem pretenda jogar com o efeito que o método de Hondt aplicado aos votos desses resultados conduz, por permitir aquilo que qualquer cidadão deve, ou deveria saber, e que é uma aberração da democracia - o facto de se conseguir obter uma «maioria absoluta» com cerca de 30% do total dos cidadãos recenseados. 

O resultado dessa sua participação resultou na obtenção de cerca de 500.000 votos (14,10%) na sua candidatura nas últimas eleições presidenciais, eleições essas que, por se tratar de um segundo mandato de um PR em exercício, normalmente vêm sendo sempre ganhas pelo mesmo por percentagens de aprovação bastante elevadas.

Contudo, e curiosamente, o PR em exercício acabou por ganhar as eleições com uma percentagem de votos bastante mais baixa do que seria imaginável (52,94%), o que acabou por constituir uma «vitória de Pirro» para o Prof. Cavaco Silva, dado ter obtido a percentagem de votos a seu favor mais baixa que qualquer dos PR da 3ª República obteve até agora numa reeleição, inferior ao próprio valor da abstenção (53,37%)!

E aqui nasce, como normalmente neste País de D. Sebastiões, o MITO! E, como também normalmente por cá se passa, verifica-se que o MITO tem pés de barro, como é fàcilmente verificável pela numerosa informação circulada na Internet sobre a AMI e a profusa e obscura participação de quase toda a família do candidato na mesma e que é fàcilmente comprovável pelo organograma desta Fundação.

Tendo, entretanto, o País sido forçado a entrar numa fase politica que conduziu à dissolução da AR e a Eleições Legislativas antecipadas, com renovação dos líderes partidários dos dois maiores partidos com assento parlamentar e que conduziu à vitória de Passos Coelho no PSD, como sinal da ascenção das "Jotas" à maioridade, seria de imaginar que todo o cuidado fosse posto tanto nas propostas quanto na escolha quer dos candidatos a deputado do PSD, quer das figuras de proa a apresentar ao eleitorado.

E eis que Passos Coelho, mostrando claramente uma imaturidade política que não imaginávamos, e apesar de colocado perante um cenário de previsivel vitória tangencial e de necessidade de um governo de coligação naturalmente à direita, refazendo-se a «velha AD» com o CDS, apresenta Fernando Nobre como pré-candidato à presidência da AR.

E este, sabendo que tal cargo implica naturalmente conhecimentos e experiência que não possui, aceita sem a menor hesitação mostrando assim a sua verdadeira face, contra a opinião generalizada de desaprovação que se antevê através de numerosas manifestações na comunicação social e onde se inclui grande parte da sensibilidade interna do próprio PSD.

A sessão da AR de ontem, com o «chumbo» repetido em dobro da sua pretensão ao cargo, é bem demonstrativa do estado de descrédito a que a política e os políticos em Portugal atingiram nos últimos tempos.

Só quem não viu as imagens consternadas do próprio candidato e de Paula Teixeira da Cunha em grande plano nos ecrãs televisivos é que não sentiu a verdadeira frustação que o PSD dos "Jotas" estava a passar naquele momento, por culpa exclusiva do seu recém eleito líder.

Sem sombra de dúvidas que, para além da derrota de Fernando Nobre que politicamente é de somenos importância e o conduziu ao descrédito, estivémos perante a primeira grande derrota de Passos Coelho e a marcação de uma presença forte na coligação por parte de Paulo Portas.

Quem isso não quiser ver, estará a enganar-se a si próprio e a meter a cabeça na areia, qual avestruz no deserto.

domingo, 19 de junho de 2011

Guerras intestinas de sempre entre os «barões» e «baronetes» do PSD

Extracto de publicação de Pacheco Pereira em 17/06/2011 no seu blog "Abrupto""As imagens mais significativas da noite eleitoral foram publicadas pelo Expresso e tiradas no sancta sanctorum de Passos Coelho, a suite do hotel onde esperou pelos resultados. Uma delas é particularmente reveladora. Aí está o núcleo duro do poder actual no PSD, logo no estado, logo no governo, que não sendo inteiramente a mesma coisa, são quase a mesma coisa pela hegemonia dos partidos na vida pública. Aí está o gestor Passos Coelho, o empresário luso-cabo-verdiano-brasileiro Miguel Relvas, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, administrador do Metro do Porto, cônsul da Bielorrússia, Marco António, respectivamente, Presidente do PSD e próximo Primeiro-ministro, o secretário-geral do PSD e o Vice-Presidente do PSD. Também está um profissional da agência de comunicação que trata da “imagem” de Passos Coelho, e a comunicação social na pessoa de, pelo menos, um fotógrafo. Este teve o especial privilégio de ouvir o telefonema de Passos Coelho com José Sócrates a pretexto de imortalizar o momento. O facto de a tríade anterior não conseguir dar um passo sem ser “na cama com” a comunicação social e com agências de comunicação, é também significativo. Aqui Sócrates não se foi embora. E também Sócrates não se foi embora no gadget que todos manipulam, o telemóvel, aquela que é a arma preferida de todas as “jotas”, sem a qual não sabem viver. Passos olha para a televisão, os operacionais consultam os telemóveis pelos quais têm os resultados em tempo mais real do que o Ministério da Administração Interna. Olhem bem as fotografias. Está lá tudo."

Como se pode ler, está tudo dito...

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente, vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

(Luis Vaz de Camões)

Clara Ferreira Alves tira-me as palavras da boca

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O acordar do Falcão

Andava o Falcão entretido em largos voos picados lá para a zona de São Bento, incluindo a «casa grande» e «senzala», quando de repente ouviu um silvo com um enorme estrondo e caiu inconsciente, rodopiando por aí abaixo até ao chão.

Aves amigas dizem-lhe agora que essa queda foi amortecida pelos ramos de uma das grandes árvores existentes algures na zona do parque de estacionamento dos deputados da Assembleia da República!

Elas próprias, desconfiando que uma participação à policia não iria dar em nada, como é costume nesta treta de rectângulo que se diz País, resolveram tomar a peito as investigações e acabaram por descobrir resquícios da arma do crime - um cartucho de caçadeira de 20mm, ao qual tiraram fotografias e que guardaram todo este tempo como prova de que alguém por aquelas bandas se andava a sentir preocupado com os voos picados do Falcão.

Seriam alguns deputados de várias cores que o mesmo havia colocado no "quadro da desonra" deste blog por razões perfeitamente documentadas? Teria sido o "Pinóquio", que habitava então a «senzala» e se olhava diàriamente ao espelho perguntando-lhe: "diz-me espelho meu, haverá PM mais bonito do que eu?" e que obtinha últimamente uma resposta repetida e monocórdica do tipo - bom, há para aí um coelho que tem estado à espreita e cujos passos até agora foram exactamente iguais ao teus!

Qualquer que fosse o autor do disparo, porque foi disso que se tratou, é bem certo que contar a verdade é por estes lados inconveniente e que desde então este Falcão ficou sem piu, nunca mais dando acordo de si até ao momento.

E o coma profundo em que se viu envolvido durante estes quase três longos anos acabou por fazer com que tivesse perdido totalmente a consciência do que se estava a passar neste «pântano» à beira mar plantado, pelo que a sua saída súbita do coma teve de ser muito bem acompanhada pelas aves amigas, as quais a pouco e pouco lhe foram dando conta do que entretanto se havia passado, não fossem as notícias poderem causar o colapso súbito e mortal do autor destas linhas.

A verdade é que este Falcão aínda se não sente totalmente recuperado, pelo que poderão os leitores calcular o efeito que resulta numa ave de rapina deste tipo ficar a saber dos acontecimentos de três anos todos condensados em meras horas de convalescença.

A situação requer prudência sob o aspecto clínico e também uma profunda avaliação sobre as novas regras do jogo, em que a «banca» se mantém nas mãos do "Parolo dos Tabús do Possolo" mas com novos «peões de brega», nomeadamente aqueles que se dizem "independentes" mas que, como a história nos ensina, de independentes têm só a ideia de ficarem livres para poderem jogar futuramente em vários tabuleiros.

"A estratégia sem táctica é o caminho mais lento para a vitória. Táctica sem estratégia é o ruído antes da derrota"


(Sun Tzu em "A Arte da Guerra")

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