terça-feira, 25 de novembro de 2008

De que se orgulha o Pinóquio?

"As previsões da OCDE não são favoráveis para nenhum país do mundo, são de um crescimento de menos 0,2 por cento para Portugal, mas são de menos 0,9 para Espanha, menos 0,8 para a Alemanha, menos 0,6 no conjunto da Zona Euro", salientou.


OECD ECONOMIC OUTLOOK - PRELIMINARY EDITION - PORTUGAL
Economic activity moderated in the first half of 2008, as investment and export growth softened. In line with the recent intensification of the financial crisis and expectations of a significant slowing in Portugal’s export markets, activity is expected to contract until the second half of 2009, before recovering slowly in 2010. The unemployment rate is set to increase from its already high level. The sizeable negative output gap and lower food and energy prices will reduce inflation.
The fiscal position is likely to deteriorate in 2009 and 2010 as weaker economic conditions reduce revenue growth. Further fiscal consolidation and structural reforms are required in the medium term to strengthen economic performance. Greater public sector efficiency and a more favourable business environment would foster private sector confidence and economic growth.

A recessão económica que irá afectar Portugal no próximo ano será menos acentuada do que a média da Zona Euro, penalizada essencialmente pela contracção da Alemanha, França e Espanha, conclui as previsões económicas de Novembro da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).


Nada mais óbvio, um país que cresceu menos de 1% durante os últimos anos, enquanto os seus parceiros da zona Euro alcançaram resultados interessantes, com uma economia subdesenvolvida, subsidio dependente e quase estatizada, basta procurar no PSI 20 quantas empresas não dependem directa ou indirectamente do estado, jamais poderia sofrer uma forte recessão, bastará lançar mais umas obras, aumentar a dívida pública, e provavelmente o défice, o sofrimento será menor comparado com outros países da U.E., mas ultrapassada a crise, podem ficar certos que voltaremos á nossa vidinha da treta, caindo cada vez mais fundo na cauda da Europa, de onde não sairemos nas próximas décadas.

Sem comentários: