
Cavaco Silva, que falava à margem da cerimónia de inauguração da nova sede da União das Misericórdias Portuguesas, disse aos jornalistas que Dias Loureiro lhe garantiu “solenemente não ter cometido qualquer irregularidade” e que, como tal, não tem “qualquer razão para duvidar da sua palavra”.
Trata-se efectivamente de um novo método concentrado de investigação/julgamento à portuguesa, desta vez com origem em Boliqueime, e que irá abrilhantar as danças do poder juntamente com os Sócratezinhos de ouro, Cavaquinhos e Magalhãezinhos do nosso País.
A partir deste momento à polícia só competirá acompanhar os presumíveis culpados de um crime à presença de uma «entidade de reconhecida e garantida honestidade e verticalidade» para que esta ouça solenemente a sua confissão!
Numa fase posterior, aqueles que se reconheçam como culpados poderão mesmo escolher a pena correspondente à sua falta poupando ao País o enorme dispêndio que os contribuintes têm actualmente para sustentar a sua ineficiente Justiça.
Vá lá, meus meninos! Tenham compostura, que já nos começa a faltar a paciência para estas tretas...
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